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Em 1834 é decretada a extinção das Ordens Religiosas por Decreto de Outorga Real em Portugal. Os monges cistercienses, que já haviam deixado o Mosteiro em 1833, são obrigados a abandonar o país, sendo o Monumento nacionalizado.
A partir deste momento foi desmembrado, vendido em hasta pública e sofreu ocupações múltiplas, públicas e privadas.
De toda a panóplia de ocupações e utilizações diversas destacam-se: Paços de Concelho, Câmara Municipal, Tribunal Judicial, Teatro, Repartição de Finanças, Conservatória do Registo Predial, Lar Residencial, Biblioteca Municipal, entre outras.
Saliente-se que esta permanente utilização do monumento, ainda que por vezes provocando danos irreversíveis, foi crucial para assegurar a sua “vida” e a integridade da sua estrutura.
Só a partir de 1928, por iniciativa do Estado Português, se inicia o gigantesco processo de “reagrupamento”, reunificação e recuperação de todo o complexo monumental, que só viria a estar concluído em 2002.
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